terça-feira, 4 de outubro de 2011

Trincheira, doce trincheira

Acorda e vai pra guerra todo dia
Não sabe o que te espera
Uniformizado e camuflado pra batalha
Aguarda paciente em agonia
O momento de avançar
Decidido a vencer mais essa luta
E retornar e repousar o corpo cansado
Em tua trincheira, tua doce trincheira
Bombas de medo explodem em tua cabeceira.

Se lembre das lições preciosas sobre coragem
A luta destemida que te serve de imagem
Se lembre do que aprendeu
Sobre o amor que sempre venceu
De que nem todas bombas explodem
e do teu olhar determinado de menino
Corajoso e dono do próprio destino
Consciente de encarar uma guerra a vida inteira
E estar de guarda esta noite na tua trincheira,
Tua doce trincheira.

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